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3.9.16

momentos [quase] perfeitos


Conhecer os cantos a esta ilha que adotei para viver ou que me adotou para me dar vida, faz parte das minhas preferências. Sempre que possível abrimos o mapa e procuramos um lugar novo para visitar. Ultimamente temos sentido uma vontade particular em remar mais para sul, descobrir-lhe cada cantinho e, sempre que possível, mergulhar os olhos no mar.
Talvez se prenda com um sonho que queremos tornar realidade, talvez seja apenas vontade de sair, de arejar. Exploramos cada pedaço de estrada, sedentos de descobertas. Olhamos cada detalhe, tentamos perceber a reação das miúdas a cada elemento da natureza, nunca me senti tão bem no campo, nunca precisei tanto do barulho calmo do mar.

Desta vez descemos até à pontinha de Dungeness com intuito de conhecer um pouco da Reserva Natural Nacional de Dungeness, o antigo farol e aproveitar a brisa do mar para encher os pulmões de ar. O dia não estava particularmente bonito mas se não chover já está ótimo para sair, assim é o pensamento de quem teve de aprender a viver com pouco sol. Levámos um pequeno farnel, levámos quispos, não fosse o diabo tece-las, levámos principalmente uma vontade enorme de estarmos juntos e passear. Passámos por Ashford mas não parámos, fazia parte dos nossos planos ver essencialmente como era a cidade já que existe muita oferta de trabalho para o D. aqui. Continuámos rumo a sul.

Os caminhos têm-nos levado sempre até ao mar, em Dungeness passeámos um pouco a pé e almoçámos o que levámos. Pensei em subir ao farol (£4 adultos, £2.5 crianças) mas o D. disse que não o apanhavam lá em cima e eu achei que o céu estava muito carregado para ter a visibilidade ideal para umas boas fotografias, a subida ficou para a próxima. Depois de esvaziarmos as bexigas num café que serve de apoio aos visitantes do farol e fim/início de linha do pequeno comboio a vapor que percorre a reserva, seguimos o nosso caminho. Encostámo-nos à costa e fomos passando as pequenas localidades que nos apareceram pelo caminho. Passámos Camber e as suas praias cercadas de dunas de areia, tão raras por estas bandas. Já tínhamos estado em Camber Sands num dia especial com uma companhia ainda mais especial, na altura gostámos imenso da praia, desta vez não parámos. Continuámos com o mar ao nosso lado esquerdo, até a estrada se afastar, passámos a pitoresca vila de Rye, ponto de encontro dos amantes de duas rodas, uma localidade que já percorremos mais do que uma vez cheia de pequenos recantos e lojas de antiguidades. Voltámos a ver o mar pela última vez já em Hastings, onde decidimos que estava na hora de regressar. O regresso foi feito pelo caminho mais curto mas nem por isso menos bonito, repleto de paisagens verdejantes e adoráveis vilas tipicamente inglesas. 

Não passou uma semana mas o certo é que já sinto saudades do campo, já preciso da presença do mar...






2 comentários:

  1. E pelos vistos... por aí... há oportunidade de apreciar o melhor dos dois mundos... campo e praia...
    Belíssima partilha, Cris! Que também me dá a conhecer esse cantinho encantado...
    Beijinhos! Feliz semana!
    Ana

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