No dia 14 de Outubro saímos de casa em Kent,
Inglaterra, rumo a Portugal. No carro eramos 4, eu, ele, a L. de quase quatro anos e a C. de quase dois. Resolvemos sair ao fim do
dia porque achámos que conseguiamos aproveitar a noite para fazermos a
maior parte do percurso de França com elas a dormir esperando assim ter de parar menos vezes. De facto, pouco depois de entrarmos em França as
pequenas dormiram umas 4 a 5 horas seguidas, permitindo-nos um
grande avanço, mas o certo é que uma noite a dormirem no carro deixou-as
mal dispostas e chatas tornando a viagem durante o dia num
autêntico pesadelo. Desde vomitarem, comerem mal, mal dormirem e não
pararem de reclamar, gritar e chorar, tivemos um puco de tudo. A L. até se portou mais ou menos, dadas as circunstâncias, acho que não
poderia pedir mais. Já a C...
O tempo de férias, propriamente dito, foi agradável embora a C. tivesse andado muitas vezes chatinha e sempre sempre ligada à corrente electrica.
Foi na viagem de regresso que algo se revelou, algo que nos fez entender um pouco o comportamento de ambas na viagem Inglaterra - Portugal e mesmo durante a primeira semana de férias. Ambas estavam com varicela, as borbolhinhas que começaram a aparecer na segunda semana das férias não eram culpa dos mosquitos, nem nenhum tipo de alergia, eram sim varicela. Fiquei um pouco incredula porque a L. já tinha tido mas ao que parece não ficou imune. Embora tenha recebido a doença com maior ligeireza que a irmã, não impediu que tivesse andado indisposta no início das férias e que despontassem algumas borbolhas na cara e no corpo. O regresso foi assim feito com paragem de algumas horas em hotel onde conseguimos descansar com maior conforto, especialmente elas, tendo toda a viagem decorrido mais à luz do dia tornando-se menos chata para elas e consequentemente também para nós.
Conclusões que tirei desta aventura e que vos poderá ajudar se pensam seguir o meu [louco] exemplo:
Foi na viagem de regresso que algo se revelou, algo que nos fez entender um pouco o comportamento de ambas na viagem Inglaterra - Portugal e mesmo durante a primeira semana de férias. Ambas estavam com varicela, as borbolhinhas que começaram a aparecer na segunda semana das férias não eram culpa dos mosquitos, nem nenhum tipo de alergia, eram sim varicela. Fiquei um pouco incredula porque a L. já tinha tido mas ao que parece não ficou imune. Embora tenha recebido a doença com maior ligeireza que a irmã, não impediu que tivesse andado indisposta no início das férias e que despontassem algumas borbolhas na cara e no corpo. O regresso foi assim feito com paragem de algumas horas em hotel onde conseguimos descansar com maior conforto, especialmente elas, tendo toda a viagem decorrido mais à luz do dia tornando-se menos chata para elas e consequentemente também para nós.
Conclusões que tirei desta aventura e que vos poderá ajudar se pensam seguir o meu [louco] exemplo:
- o avião não nos dá a verdadeira noção do quanto estamos distantes do nosso país de origem
- viajar com crianças pequenas é completamente diferente do que viajar sózinhos ou com crianças/adolescentes que já não precisem de cadeira de segurança.
- não viajar longas distâncias com crianças de idade inferior a 3/4 anos
- viagens que necessitem de mais de 12 horas até ao destino devem ser intervaladas com noite em hotel (mesmo que seja apenas uma dormida de 5 ou 6 horas)
- evitar tablets, filmes e livros no caso de crianças que enjoem com facilidade, bonecas e carros também são um bom meio de os entreter sem enjoarem tão facilmente
- evitar que as crianças comam muito no carro, parar para fazer as refeições principais é a melhor forma de ter uma melhor alimentação, além da oportunidade perfeita para esticar o corpo.
- os meses de primavera e verão são as melhores alturas para fazer este tipo de viagens longas, a claridade mantêm-se por mais tempo fazendo-se a maior parte da viagem de dia, além da probabilidade de apanhar melhor tempo ser maior.
- usar as cadeiras de segurança para crianças o mais direitas possivel.
Foi mesmo uma '' aventura '' as vossas férias... Espero que as pequenas já estejam bem :)
ResponderEliminarHouve uma frase no post, que me deixou a pensar :
o avião não nos dá a verdadeira noção do quanto estamos distantes do nosso país de origem...
é bem verdade...
As fotos estão muito bonitas, adoro a primeira.
Beijinho
Obrigada Claúdia :)
EliminarDe facto pensamos que estamos apenas a 2 ou 3 horas de distância mas na verdade é bem mais do que isso ;) Beijinho