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15.1.15

Perdida nos meios termos da vida

Dou por mim  a questionar sempre as mesmas coisas e a achar que devo desistir de algo porque é demais para mim. Tenho a vida tão cheia que parece um ovo. Sempre fui um pouco assim. Nunca fui de ficar parada e baixar os braços. Tentei ser paciente e esperar pelas vitórias, sempre uma espera dificil porque sou demasiado ansiosa para esperas. Se antes era difícil agora torna-se desesperante. Porque a espera é ainda maior, porque há muitas mais distrações e por isso menos entrega. E talvez seja assim que me veja a tentar tudo para não me comprometer de facto com nada porque já tenho um enormente compromisso com as filhas/familia que estão e estarão sempre em primeiro lugar. Mas tentar não chega. E talvez a minha visão de ver as coisas esteja errada e esteja a faltar uma ligação entre o que quero fazer a nivel profissional e a família. Porque uma coisa deve complementar a outra, e não ter este sentimento de que tiro de uma em prol da outra ou que nunca me conseguirei de facto entregar a uma porque estou demasiado preenchida pela outra (assim é, na verdade).
Estou cansada de tentar. De ir dando pedacinhos de mim que depois não dão em nada ou dos quais não vejo um retorno sustentável. Por isso, ou é para fazer, ir à luta sem medir a meios, entregar-me definitivamente sem "talvez", sem dúvidas, sem pôr em causa quando os dias começam dificeis e as noites não ajudam. Ou é preferivél não fazer de todo, não pensar mais no assunto, esquecer de uma vez por todas, abdicar, desistir, deixar de sonhar.

Como é difícil decidir e abrir mão se assim tiver de ser, ou levar realmente a sério e encontrar uma forma de funcionar e sacrificar o que for preciso para conseguir uma entrega total e definitiva. Como é complicado encontrar o equilibrio.

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