...e podia perfeitamente ser meu.
A Joana do blogue "as minhas receitas", que sigo sempre que posso e que consulto sempre que me apetece algo realmente bom, escreveu sobre Amor. Enquanto li-a o seu texto tinha em mim um sentimento confuso de invasão de pensamento e opinião misturado com aquela vontade de dizer que não estás só, que de facto não conheço outra forma de amar. Que jà experienciei outras e que não funcionam. As partes têm de se fundir num todo. Ambos abdicam, ambos lutam pelo mesmo objectivo e ambos perseguem o mesmo sonho. Tem de ser assim, só pode ser assim.
Digo-o sempre da mesma maneira aos amigos. Não existe uma estratégia definida. Tem de existir sim amor, amor suficiente para abdicar, sacrificar, lutar, condescender, perdoar, entender... Tem de haver um sonho comum.
Não adianta nos queixarmos dos defeitos. Não adianta achar que somos perfeitos. Os hábitos podem mudar, mas os defeitos, esses refinam-se com o passar do tempo. Importa saber sim distinguir um defeito de um hábito. Ele não tem por hábito pôr a roupa para lavar. Ele tem o defeito de ser teimoso que nem uma mula. Os defeitos aceitam-se e tenta-se viver com eles, em nome de um bem maior: o Amor. Os hábitos, esses podem mudar, se houver amor, vontade, entendimento.
Assim é o amor. Assim se constrói uma relação a dois. Pondo-se sempre no lugar do parceiro antes de julgar ou apontar o dedo. Normalmente há motivos para determinada acção. O que para nós nos pode parecer absurdo para ele pode ter feito todo o sentido.
Assim se constrói uma vida.
Portanto Joana, estou inteiramente de acordo contigo.
Feliz Natal!
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