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13.12.16

blogger's house ♥ em busca da felicidade




Não caí no blogue da Cátia há muito tempo e é preciso gostar-se realmente de ler para mastigar os longos discursos dela sem desistir no primeiro embate visual desmotivados pelo enorme aglomerado de letras por post. Mas se por lá passares, por favor, resiste, se tiveres a coragem de começar a ler não conseguirás parar... Deixo-vos com mais um aglomerado de palavras da blogger que escreve mais palavras por post do que eu, a Cátia... não te deixes intimidar pelo tamanho do texto... vale muito a pena ler ;)
Tenho de começar o meu texto com um agradecimento à Cris por me ter convidado para esta iniciativa. Adoro casas, adoro “comprar” casas (ou seja, gosto de navegar pelos sites das imobiliárias e imaginar que casas compraria se tivesse dinheiro e como seria a minha vida nessa casa – coisas minhas), pelo que é com enorme prazer que tentarei falar um pouco da minha casa.
Mas antes um pouco sobre mim.
Chamo-me Cátia Madeira, tenho 33 anos, sou mãe da criatura mais fofa do mundo. Um “rabisca pés” (é assim que o meu pai lhe chama porque nunca sabe estar quieto) com ano e meio que é a minha luz. Sou casada com o homem da minha vida e sou uma mulher feliz. Ou melhor, uma mulher normal, com uma vida igual à de tantas outras, que se esforça para que os dias se componham de momentos felizes.
Adoro desporto, adoro comer, cozinhar, blogues de receitas (e não só). Adoro ler e como seria de esperar, de escrever. Adoro tudo o que são comidas saudáveis (se tiver bio escrito conseguem vender-me quase tudo, coisa que deixa o meu marido um pedaço agastado) e por isso todos os sábados rumo ao mercado da minha “aldeia” para comprar legumes e frutas aos produtores locais.
Escrevi a minha primeira história com 11 anos, depois de ter lido um livro do meu irmão mais velho. Pedi a uma colega de escola para ler, ela não lhe deu grande relevância e hoje nem sei onde pára essa história escrita à mão num caderno de capa preta.
A minha paixão pelas letras, pela escrita, é antiga, mas esteve adormecida durante anos.
Aqueles em que terminei a escola, em que comecei a trabalhar e em que tirei o meu curso.
Sou psicóloga de formação, ainda que não exerça. Há áreas que pagam melhor.

Assim, reacendendo a minha paixão pela escrita, aquela que acabava em documentos word apenas para os meus olhos lerem, decidi, em Março de 2016, criar o meu blog “Em busca da felicidade”. Um nome choninhas mas que simboliza aquilo porque de facto me esforço todos os dias. Por ser feliz.  A maternidade fez-me compreender uma serie de coisas, sendo uma delas, que nunca podemos desistir e que ser feliz também depende de nós. Não apenas do que a vida nos vai dando.
Quero que o meu filho seja um puto feliz, e percebi que para o ensinar a ser feliz, preciso de aprender eu primeiro (sei que parece tudo um pouco redundante, que abusei da palavra “feliz”, mas é mais ou menos isto).

Agora que já vos enfadei a falar de mim (que narcisista esta Cátia), vou falar-vos um pouco da minha casa. Do meu lar.

Nascida e criada na Margem Sul do Tejo, percebi em 2008 – ano em que vivi na Portela – que a minha felicidade está junto às minhas raízes, está na margem esquerda do Tejo, no lado certo da vida. Por isso, no primeiro dia de Janeiro de 2009 mudámo-nos para a Margem Sul.
É que o Cristo Rei não está de costas para nós, está é de braços abertos para nos receber quando voltamos de Lisboa.
Moro num T3 espaçoso comprado a bom preço porque a senhora da imobiliária era nova e deu-me o valor da casa sem acrescentar a comissão da imobiliária.
Um terceiro andar sem elevador que me faz poupar todos os meses no valor de condomínio, mas que me dá cabo da canastra sempre que tenho de subir com os sacos das compras.

Não sou uma pessoa muito exigente no que toca a casas, acho que a casa se transforma se conseguirmos fazer dela um lar. E o lar é onde mora o coração, onde estão aqueles que mais amamos. Quando encontramos o nosso lar, a casa pode ter menos assoalhadas, moveis menos caros, cortinados simples e poucos quadros na parece. Tudo nos parece bem.
Ainda que não nos faça mal nenhum um valente closet, uma piscina, uma cozinha com aquelas “ilhas” americanas, etc.
Fui criada num T2 com menos de 100 metros quadrados. Eram os meus pais e mais 4 filhos. Mais tarde a acrescer a esta gente toda, um cão. Gosto da casa onde fui criada, tem luz sempre.
Gosto de casas com janelas, muitas janelas. Casas onde entre a luz do dia, casas que aqueçam com o calor do sol. Gosto de varandas, terraços e jardins. Gosto de casas com tons claros, paredes claras, moveis claros, decoração clara. Irradiam mais luz e parecem sempre mais leves, mais tranquilas.
À porta de entrada temos um tapete que diz logo alguma coisa sobre quem lá vive. Pessoas e bicharada. Desde que sejam do bem todos são bem vindos.
Entramos no hall, para encontrar uma moldura com fotos nossas, aquelas que nos fazem lembrar que ali está  a família. Um sitio bom para chegar naqueles dias que possam ter sido menos felizes. Depois um quadro para ocupar uma parede muito vazia e uma planta artificial (não consigo manter plantas naturais vivas por muito tempo, pelo que, num momento de desistência comprei duas artificiais, não é lá muito feng shui mas faz de conta).
Temos a cozinha, espaço amplo onde passo uma parte do tempo, seja a fazer as refeições mais monótonas do dia a dia, seja a cozinhar alguma coisa que vi em mais um blogue de culinária. Gosto da sensação de estar sempre a sair qualquer coisa quentinha do forno. Especialmente no Inverno.

A sala, que em tempos mal era usada e hoje é a assoalhada em que passamos mais tempo. O pequeno terror da desarrumação dá conta do recado, espalhando brinquedos por tudo quanto é parte.
Os quartos, que são isso mesmo, espaços simples, funcionais, claros e para um sono profundo (sempre que senhor meu filho assim o permite).
O escritório. O meu espaço favorito da casa. As paredes preenchidas por estantes cheias de livros. Tantos que apesar de ter todas as paredes cobertas com estantes já não tenho espaço para os arrumar todos. É onde escrevo, com vista para a única varanda da casa. É onde me sentei horas a ler quando estava gravida, no pequeno sofá azul que compramos para esse efeito. Enquanto tenho ao meu lado os companheiros quatro patas de sempre. Desejosos por mais umas festas.


A minha casa é um espaço decorado de forma simples e funcional. Praticamente não temos os chamados bibelôs. Não gosto de objetos que não servem nenhum propósito. Temos alguns, poucos, que comprámos para preencher espaços demasiado vazios, mas maioritariamente temos livros e molduras. Depois aquela pequena lembrança que trazemos dos nosso passeios, das nossas viagens. Aqueles objetos cujo propósito é lembrar momentos felizes onde é sempre bom voltar, nem que seja apenas na nossa cabeça. Como a pequena caixinha de musica que comprámos em Paris, estava eu grávida e sabíamos que a vida ia mudar radicalmente. Para melhor, claro!

Gosto de casas com vida.
Não sou, de maneira nenhuma uma maníaca das arrumações ou das limpezas. Aliás, se fosse a esta altura já estaria internada, porque com 2 cães a largar pêlo e uma criança pequena a desarrumar tudo, não dava!
Mas não é só por eles que isso acontece. Gosto de ter a casa arrumada e limpa, mas sem paranoias. Se o pequeno deixou 5 brinquedos fora do lugar, não vou ter qualquer dificuldade em dormir.
Gosto de alguma desarrumação, que haja alguma coisa fora do sitio. É sinonimo que há vida, que há história, que alguma coisa movimentou aquele objeto que devia estar em cima da estante e agora está em cima da mesa no hall de entrada.

Como a minha participação vai aparecer no blog neste belo mês de Dezembro, tinha de falar no Natal.


Gostamos de viver o Natal. Ainda que não de forma assolapada, mas hoje mais intensa, desde que o pequeno nasceu. Veio dar todo um outro significado ao Natal. A casa tem sempre de ter a árvore grande montada. Não há presépio. Mas tentamos adornar mais a casa com os vermelhos e os dourados.
É a altura do ano em que mais gosto da lareira, nunca a acendi, mas gosto de lá ver os presentes. De lá pendurar as nossas meias. Aquelas onde o pai natal vai deixar os presentes.
 

Falta assim falar da minha casa de sonho.
Gostava muito de morar numa vivenda. Uma com espaço suficiente, não precisava que fosse uma mansão. Um pedaço de jardim à frente e outro atrás, maior, grande o suficiente para pôr uma piscina e duas espreguiçadeiras no verão. Um churrasco cá fora para fazer um peixinho. Uma casa com alpendre, tenho um fascínio por alpendres. Imagino-me sentada no meu alpendre a ver o pequeno a brincar, os cães a correr atrás dele e eu, eu com uma caneca de chá de maça e canela na mão.

E é isto.

Espero que tenham gostado desta minha participação, que não vos tenha maçado em demasia, porque lá está, sabe quem já me conhece, que quando começo a falar é difícil calar-me…e com a escrita não é diferente.

A ti Cris, mais uma vez o meu obrigada pelo convite, espero ter estado (minimamente) à altura.

Neste mês de Dezembro não podia deixar de desejar:

Um feliz natal para todos. Cheio de presentes e muito, muito amor e família em redor.
Um final de ano divertido e que se lembrem das passas, dos desejos e de entrar com o pé direito.
Que venha um 2017 em grande!

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