Estou numa fase da vida em que a necessidade de férias é tão óbvia e prueminente que uma saída apenas com os olhos já opera milagres em mim. Isto de ser emigrante tem destas coisas, férias é: andar do norte ao sul de Portugal, a visitar parentes e a matar saudades. De apelativo tem pouco e de relaxante não tem nada.
Desde que a C. nasceu que sinto o cansaço a acumular mês após mês e o mais certo de tudo é que não existem férias em Portugal que me lavem a mente e restaurem as forças, a menos que me enfie num qualquer monte Alentejano debaixo da sombra de um chaparro.
Não custa portanto sonhar, até porque não há dinheiro para muito mais que isso e o tempo de férias mal chega para visitar toda a família faminta de saudades.
Hoje pousei os olhos na Villa Palmier na ilha de São Bartolomeu, território Francês na América do Norte, mar cristalino, palmeiras, sol e, cereja no topo do bolo, moeda [muita moeda] Euro.
A brancura imaculada do interior, que nos transporta e vai emoldurando a bela paisagem ao redor, faz-me lembrar que o sol existe, o mar azul não é conto de fadas e que há casas onde apetece estar mesmo que a natureza lá fora nos esteja a chamar. Aqui passava duas semanitas e era feliz.
Acredito vivamente que depois destas imagens também vocês se sintam muito mais relaxados. Agora vá, acordem que isto foi só um sonho que nunca se realizará se não forem já trabalhar!
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