Hoje tem sido um dia daqueles, como direi, complicadamente esgotantes e frustrantes. Aliás desde que chegámos que os dias não têm sido própriamente simpáticos para nós. A Laura anda ainda mais exigente. Se antes já só queria estar na rua agora, depois de 2 semanas práticamente de galderice constante, acha que ficar uma hora em casa é pedir muito. Não adianta tentar explicar o conceito de férias. Não adianta tentar fazê-la mudar de ideias. Ela simplesmente não ouve, não quer ouvir.
É nestes dias que deviamos poder desligar o cérebro e meter o piloto automático, só assim evitávamos as incertezas, as dúvidas e as lágrimas. Não pensar no "SE estivessemos lá seria diferente..." ou "SERÁ que não deveria antes trabalhar fora, mesmo que fosse só para ganhar para pagar a creche de ambas?". Pensar às vezes chateia, cria conflito emocional, põe em causa as decisões tomadas (pensamos nós) com convicção.
Tenho tantos planos, tantas vontades e depois chegam assim, estes dias, que baralham tudo e a vida fica turva e sem destino. Amanhã será outro dia...
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