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25.5.17

a brincar com o perigo

O mundo está cada dia mais perigoso, cada dia mais distante do planeta terra idealizado em programas de natureza cândidos e séries televisivas onde tudo parece quase perfeito e onde não cabem problemas diários nem lutas inglórias; o mundo como o conhecemos está a regredir nos mais básicos direitos humanos, nos valores em que deveria assentar a fundação de nações livres e iguais em direitos e deveres.

É para mim, e possivelmente para muitos demais seres humanos, cada dia mais difícil de acreditar que um dia tudo será diferente e que poderemos deixar de viver em constantes sobressaltos, com medo de sair do conforto do lar, de termos o coração em constante aperto de cada vez que saímos para o trabalho, que vamos às compras, ao café, a um espectáculo ou ao cinema ou de cada dia em que os nossos andam pelo mundo. É incapacitante sentir que as acções humanitárias de muitos não suplantam o terror de guerras diárias, de conflitos socias, económicos, religiosos que nos entram por casa adentro sempre que ligamos a televisão para ouvir noticiários; o dia a dia vai-se transformando numa crónica impertinente de malfeitorias, num desenrolar de estatísticas mortais, no desespero constante de famílias destruídas, separadas, aniquiladas.
As gerações vindouras têm perante si desafios hercúleos e não creio que estejam totalmente apetrechadas para se conseguirem mobilizar, unir em torno do mais difícil preceito que neste momento falta: a liberdade de pensamento individual sem colisão com a liberdade do semelhante.

Estamos reféns de políticas onde impera o capital, o belicismo do mais forte, a economia do terror, a supremacia do dinheiro e onde o ser humano é moeda de troca, “carne para canhão” e onde os valores essenciais da democracia, da fraternidade e da igualdade são constantemente destruídos e usurpados pelas potências políticas mundiais.
E não me interpretem mal, pois também sou da opinião de que cada um de nós possa albergar pequenas culpas de como o mundo chegou a este extremo de negatividade, mas a maioria das decisões que competem à mudança radical necessária está nas mãos de uma classe política que urge modificar.

É tempo de nos unirmos mais, de nos sensibilizarmos com os que sofrem e dizer que basta!
É o momento agora de nos transformarmos e sermos líderes dos nossos líderes, mostrar-lhes o descontentamento, mudar os votos nas urnas, acender corações e despertar os mais novos para a capacidade extrema que o Homem tem de se suplantar em momentos de crise.
Eu farei a minha parte, façam também a vossa para que a nossa casa se transforme no LAR que sempre deveria ter sido: libertário, fraternal, igualitário, amado, pacífico e onde todos sejamos mesmo iguais (nas diferenças)!!



2 comentários:

  1. Estamos juntas! Isto merece ser partilhado!
    Bjinhosss
    https://matildeferreira.co.uk/

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  2. Obrigada Matilde, tudo se torna um pouco mais fácil na união.
    Precisamos de esperança e accão..
    Um grande beijinho.

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