O mundo está cada dia mais perigoso,
cada dia mais distante do planeta terra idealizado em programas de
natureza cândidos e séries televisivas onde tudo parece quase
perfeito e onde não cabem problemas diários nem lutas inglórias; o
mundo como o conhecemos está a regredir nos mais básicos direitos
humanos, nos valores em que deveria assentar a fundação de nações
livres e iguais em direitos e deveres.
É para mim, e possivelmente para
muitos demais seres humanos, cada dia mais difícil de acreditar que
um dia tudo será diferente e que poderemos deixar de viver em
constantes sobressaltos, com medo de sair do conforto do lar, de
termos o coração em constante aperto de cada vez que saímos para o
trabalho, que vamos às compras, ao café, a um espectáculo ou ao
cinema ou de cada dia em que os nossos andam pelo mundo. É
incapacitante sentir que as acções humanitárias de muitos não
suplantam o terror de guerras diárias, de conflitos socias,
económicos, religiosos que nos entram por casa adentro sempre que
ligamos a televisão para ouvir noticiários; o dia a dia vai-se
transformando numa crónica impertinente de malfeitorias, num
desenrolar de estatísticas mortais, no desespero constante de
famílias destruídas, separadas, aniquiladas.
As gerações vindouras têm perante si
desafios hercúleos e não creio que estejam totalmente apetrechadas
para se conseguirem mobilizar, unir em torno do mais difícil
preceito que neste momento falta: a liberdade de pensamento
individual sem colisão com a liberdade do semelhante.
Estamos reféns de políticas onde
impera o capital, o belicismo do mais forte, a economia do terror, a
supremacia do dinheiro e onde o ser humano é moeda de troca, “carne
para canhão” e onde os valores essenciais da democracia, da
fraternidade e da igualdade são constantemente destruídos e
usurpados pelas potências políticas mundiais.
E não me interpretem mal, pois também
sou da opinião de que cada um de nós possa albergar pequenas culpas
de como o mundo chegou a este extremo de negatividade, mas a maioria
das decisões que competem à mudança radical necessária está nas
mãos de uma classe política que urge modificar.
É tempo de nos unirmos mais, de nos
sensibilizarmos com os que sofrem e dizer que basta!
É o momento agora de nos
transformarmos e sermos líderes dos nossos líderes, mostrar-lhes o
descontentamento, mudar os votos nas urnas, acender corações e
despertar os mais novos para a capacidade extrema que o Homem tem de
se suplantar em momentos de crise.
Eu farei a minha parte, façam também
a vossa para que a nossa casa se transforme no LAR que sempre deveria
ter sido: libertário, fraternal, igualitário, amado, pacífico e
onde todos sejamos mesmo iguais (nas diferenças)!!
por Nádya Prazeres
Estamos juntas! Isto merece ser partilhado!
ResponderEliminarBjinhosss
https://matildeferreira.co.uk/
Obrigada Matilde, tudo se torna um pouco mais fácil na união.
ResponderEliminarPrecisamos de esperança e accão..
Um grande beijinho.