background image by | foto de fundo por: Jamie Street Photography
Foi um mês cheio de emoções, brincadeiras, dias melhores outros piores (como todos os meses desta vida imperfeita). Foi um mês muito especial. Os tios vieram conhecer o quarto das princesas, brincaram no jardim, levaram-nas a passear, deram gelado, ofereceram roupinhas lindas e cheias de estilo, leram histórias, ouviram histórias e com toda a paciência de tios aturaram as birras da L. e as más disposições da C. Foi uma semana apenas mas valeu por um mês inteirinho porque foram momentos guardados no coração, no delas e no meu.
E como se não bastasse uma semana carregadinha de atenções, vieram mais duas cheias dos mimos doces dos avós.
Foi um mês cansativo, um fugir da rotina e dos horários e afazeres da vida. Foi um mês que passou num comboio ainda mais apressado do que o do costume. Um mês que deixou saudade, a saudade da excitação das crianças, dos olhares meigos e dos sorrisos despreocupados de quem não sabe quando os voltará a ver mas sabe que é no agora, no já, no hoje, que reside a alegria de viver. E nós, adultos, achamos que somos os sábios, os senhores da razão, aqueles que ditam o que deve ser e como deve ser, os que ralham e gritam não faças assim e faz assado, os que acham que conhecem a cabeça das crianças mas que nunca, nunca, se conseguem de facto pôr no lugar delas, mesmo já tendo por lá passado, mesmo achando que se lembram, mesmo achando que já leram todas as linhas e entrelinhas, erram, erram muito, e cabe a elas, às crianças, o acto gentil, generoso e ingénuo de nos desculpar e esquecer, porque felizmente elas esquecem, para nosso bem.
Hoje começa Julho, um novo mês, uma nova história, o mesmo plano... ser feliz!
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