O meu affair de hoje é... mistério...
Cada vez que leio o Casal Mistério dá-me vontade de fugir daqui. Dá-me saudades da minha cidade, dos seus sabores, de participar das suas mudanças, de (re)visitá-la, de namorá-la, de comer coisas boas e de comprar peixe. Gosto da maneira divertida como Ela escreve e gosto das picadas que Ele lhe dá. Gosto, claro está, das imagens deliciosas que têm e das receitas suculentas que dão. Gosto do ambiente suave em que nos envolvem e da forma gentil como nos abrem as portas e partilham a sua misteriosa vida familiar.
A maioria dos blogues de gente que sabe cozinhar falam das receitas com facilidade, como se nada fosse, do estilo "tenho aqui uma receita rapidinha para o jantar" e no fim a receita tem 20 ingredientes e duas páginas de confecção. Este casal, por seu lado, apresenta coisas "faziveis" como estas Gambas e espargos salteados com molho de limão. É por isso que eu me sento na cozinha deles com o meu bloco de notas na mão e só saiu quando me mandam embora, ou quando acordo e descubro que a Clara já fez xixi para cima do DVD e a Laura já entalou o dedo num qualquer buraco da casa que eu nunca tinha visto antes.
Para provar o quanto dá vontade de dar um saltinho a Lisboa cada vez que estamos com o Casal Mistério, deixo dois daqueles lugares que apetece visitar nos lindos bairros da minha querida cidade que preciso tanto (re)visitar.
Um é A Ucharia no Principe Real e o outro, já falei dele aqui, é o Cais Pimenta Rosa que "Ela" visitou e conta-nos tudo na sua maneira descontraida de escrever.
E embora, à partida, não se saiba muito deste casal, que se vai provocando carinhosamente em cada texto que escreve. Sabe-se que têm crianças e que as têm no pensamento quando visitam os vários lugares como criticos. Sabe-se que Ela está de dieta e que não gosta particularmente de comprar roupa pelo mesmo motivo que eu (não aperta). Sabe-se que Ele é uma eterna criança, assim Ela o vê, mas afinal que homem não é? Sabe-se que têm um programa na Rádio Comercial... não que isso signifique grande coisa... digo eu em jeito de brincadeira. E sabe-se o suficiente para não querer largar-lhes a casa, afnal... quem não gosta de um mistério?
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