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27.2.15

Tão simples quanto isto:


Têm sido noites dificeis que têm dado seguimento a dias cansativos onde a paciência é pouca, onde as mesmas e constantes dúvidas aparecem e onde tudo fica dificil de aguentar e superar.
Primeiro as férias da escola que deixam a Laura em casa, a acrescer a isso o D. aproveitou esta altura para acabar a carta de pesados (a parte positiva desta história toda). Tudo contribuiu para dias longos onde as tarefas domésticas foram reduzidas ao minimo indispensável. A rotina do trabalho foi absolutamente aniquilada e tudo ficou por fazer porque houve sempre uma boca para alimentar, um "não mexe aí", um "pára", um "não", uma constante exigência de atenção ora por uma ora por outra... e a juntar, as noites mal dormidas e uma dessas viroses quaisquer. Depois a semana acaba, felizmente com um Domingo prazeiroso entre amigos. Ansiamos secretamente voltar à rotina do trabalho e à reposição da ordem em casa. Uma nova semana começa e passamo-la a restabelecer o caos que a anterior deixou na nossa vida. As contínuas noites mal dormidas repetem-se e o corpo ressente-se, a concentração anda à deriva e tudo parece enormes tarefas, objectivos impossiveis, sonhos inalcansáveis. As metas lançadas no inicio do mês ficaram, mais uma vez, longe de ser alcançadas...
Fevereiro acaba com desanimo por me ter deixado, mais uma vez, atropelar pela vida.
Existe uma certeza que fica, apesar de todas as contradições, consegui, num ponto algures do mês, atingir metas, criar uma rotina, maleável e adaptável, mas sem dúvida um certo tipo de rotina. Descobri que, não importa os obstáculos, existe uma solução que nos permite trabalhar e atingir objectivos mesmo que estejamos sempre a ser interrompidos pela criança que precisa de comer ou mudar a fralda. É uma solução simples, como simples é esta vontade de querer ser mais além de Mãe.

Se nos concentrarmos num só objectivo de cada vez. Se direccionarmos todas as nossas atenções, recursos e ambições numa só direcção. Conseguimos, nos intervalos do nosso papel materno, chegar ao lugar que nos propomos, mesmo que mais devagar que os outros.

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