Ontem foi dia de votar. Foi a primeira vez que votámos em Inglaterra. Mais uma vez saio espantada (pela positiva) pela confiança que há no povo. Aqui o cidadão é inocente/honesto até prova em contrário - for real - Assim deveria ser em todo o canto do mundo.
Chegámos à sala de voto, muito parecida com as de Portugal mas sem filas, demos a morada e confirmámos o nosso nome. Deram-nos o boletim de voto. Fomos para os compartimentos individuais. Fizemos a nossa escolha. Colocámos na urna e saimos. Não foi necessário cartões de eleitor (nem temos) nem mesmo documento de identificação. É um voto na confiança.
Senti-me mais integrada com este pequeno/grande acto. Sempre fui de opinião que os emigrantes não têm nada que opinar no que se passa no país de origem a partir do momento em que o deixam para trás. A nossa opinião deve contar sim mas no país onde vivemos e nos deparamos com as dificuldades e não naquele onde agora só passamos férias. Por isso, e após 3 anos sem votar por me achar ainda muito fresca para opinar num país para o qual mal contribuira, é chegada a hora de fazer uso do meu direito e escolher quem achamos de melhor coerencia politica para governar os dinheiros que a eles vamos deixando mensalmente. É... está na hora de ler as manchetes inglesas mais frequentemente.
Mais um passo que me aproxima desta casa e me afasta da brisa do mar aka Portugal.
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