Vale a pena conhecer o trabalho da Ana Bossa. O trabalho dela é delicado, atrevido, divertido, encantador, original, minucioso... e podia ficar aqui a encher o texto de adjectivos. Mas o melhor mesmo é irem visitar a Murtiga.
O “bichinho” da
cerâmica começou na oficina das Irmãs Flores, barristas dos
tradicionais bonecos de Estremoz, assim como uma criança é cativada
por um exímio contador de histórias. Neste caso, as figuras iam
ganhando forma nas mãos dos narradores, que ilustravam histórias
onde o barro, tal como as pessoas, também tem "veneta e
feitio". Foi uma aprendizagem privilegiada, porque embora sem as
bases académicas que procurou mais tarde, dotou-a de um sentido
realista e da curiosidade para continuar a procurar e a ouvir os
fazedores de figurado espalhados pelo país. Procura desde então,
juntar várias áreas afins da sua formação, como o cinema de
animação e a ilustração.
Em suma, a cerâmica é a peça
chave que se descontextualiza com outras técnicas e vice versa, em
prol de novas expressões e narrativas. - Ana Bossa
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