Não posso mais esconder a "inveja" das máquinas de pão das minhas amigas. Se há coisa que eu sou fã é dos aromas saídos do forno. O cheiro de pão acabado de fazer deixa-me a salivar só de pensar. E fico assim... entre comprar a máquina, desencantar um canto para a enfiar e engordar (+) com o pão quente com manteiga ou continuar a cultivar este bichinho "invejoso" e empatorrar-me de pão fresquinho sempre que vou a casa das felizardas da máquina do pão.
Num país onde o pão até não é própriamente barato sinto-o como uma espécie de investimento, a compra da dita máquina. Cada vez que passo por uma receita de pão com especiarias diferentes ou com misturas que jamais provarei, a menos que as faça, há uma voz quase silênciosa mas convincente que diz: "Compra lá a máquina que já estás a pensar demais!" E logo a seguir chega o carteiro com os dispensáveis e indesejáveis envelopes reciclados, que neste país são sempre portadores de más notícias, e a mesma voz diz logo assim: "Pensaste demais... agora em vez de comprares a máquina de pão pagas a multa de estacionamento injustamente passada."
E pronto, lá desço eu à realidade porque já estou a ficar velhota para sonhar. Passo a fazer contas (actividade mais racional não há) para descobrir de onde vou tirar £50 para pagar a dita multa no prazo de 14 dias caso contrário pago £85 no prazo de 28 dias e se me armar em Chica esperta tenho um bonus de £40. Tenho a certeza que isto está a acontecer porque o dia está cinzento!
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